Estou enfrentando dificuldades para ir até o Pólo, e atrasei a entrega de algumas atividades, mas vou realizá-las esta semana.
Wednesday, October 25, 2006
Monday, October 02, 2006
Quem sou eu?
Meu nome é Tatiane dos Santos Moraes, nasci num domingo do dia 17/12/1978 as 9h da manhã. Fui uma adolescente muito tímida, mas com o tempo e com as dificuldades da vida descobri que se não deixasse a timidez de lado, não conseguiria vencer os obstáculos da vida. Sou solteira, moro com meus pais, as vezes me sinto solitária, pois a maioria das minhas amigas já estão casadas e com filhos e sem querer acabamos nos afastando, coisas da vida. Trabalho em duas escolas, uma é municipal (em Alvorada) e a outra é estadual (em Porto Alegre). Dou aula para 30 crianças pela manhã e 29 a tarde.
Quando terminei o ensino fundamental, fiquei muito indecisa, entrei em crise de adolescência, não sabia o que gostava e o que eu não gostava, um dia o azul era lindo, no outro era horrível. Então minha mãe acabou decidindo por mim o que eu deveria fazer e me matriculou no curso de magistério. No início eu dizia que não gostava só para fazer birra, afinal o curso não tinha sido escolhido por mim, mas quando comecei a fazer as práticas de ensino em sala de aula adorei, me sentia importante, achava tudo o máximo, parecia tão fácil, tão simples era só criar aulas interessantes e criativas e pronto, vivia sonhando com a aula perfeita, a turma perfeita e eu queria ser a professora perfeita. Hoje tenho consciência dos obstáculos que temos que enfrentar em nosso cotidiano escolar, fico lembrando o dia da formatura, a minha cabeça cheia de sonhos e idéias, que hoje parecem impossíveis de serem realizadas, por que faltam recursos, por que nossos alunos não tem apoio da família, por que nós professores somos pouco valorizados, são tantas coisas que se começar a enumerar vou ficar a noite inteira escrevendo.
Mas mesmo com tudo ainda tenho coragem de erguer a cabeça e lutar por mim, por minha família, por meus alunos, por minha escola.
Tenho ousadia para aprender, ensinar, viver e aprender a viver...
Tenho medo de chegar no fim do caminho da vida, olhar para trás e ver que podia ter realizado grandes coisas, mas não fiz por que não tive coragem de tentar.
Quero dialogar sobre...o valor que as pequenas coisas, como um olhar de aprovação, um sorriso, uma crítica feita com carinho, um abraço, um aperto de mão, tem e nós na correria do dia-a-dia nem percebemos.
Quando terminei o ensino fundamental, fiquei muito indecisa, entrei em crise de adolescência, não sabia o que gostava e o que eu não gostava, um dia o azul era lindo, no outro era horrível. Então minha mãe acabou decidindo por mim o que eu deveria fazer e me matriculou no curso de magistério. No início eu dizia que não gostava só para fazer birra, afinal o curso não tinha sido escolhido por mim, mas quando comecei a fazer as práticas de ensino em sala de aula adorei, me sentia importante, achava tudo o máximo, parecia tão fácil, tão simples era só criar aulas interessantes e criativas e pronto, vivia sonhando com a aula perfeita, a turma perfeita e eu queria ser a professora perfeita. Hoje tenho consciência dos obstáculos que temos que enfrentar em nosso cotidiano escolar, fico lembrando o dia da formatura, a minha cabeça cheia de sonhos e idéias, que hoje parecem impossíveis de serem realizadas, por que faltam recursos, por que nossos alunos não tem apoio da família, por que nós professores somos pouco valorizados, são tantas coisas que se começar a enumerar vou ficar a noite inteira escrevendo.
Mas mesmo com tudo ainda tenho coragem de erguer a cabeça e lutar por mim, por minha família, por meus alunos, por minha escola.
Tenho ousadia para aprender, ensinar, viver e aprender a viver...
Tenho medo de chegar no fim do caminho da vida, olhar para trás e ver que podia ter realizado grandes coisas, mas não fiz por que não tive coragem de tentar.
Quero dialogar sobre...o valor que as pequenas coisas, como um olhar de aprovação, um sorriso, uma crítica feita com carinho, um abraço, um aperto de mão, tem e nós na correria do dia-a-dia nem percebemos.
Tatiane dos santos Moraes
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